sábado, 16 de fevereiro de 2019

Escalada Estival de 2018

Pois é, a cordada não tem dado novidades, mas tem andado bem activa...

Vamos lá recapitular!

Após as saídas invernais do início de 2018, continuamos a dar-lhe forte no muro (pelo menos alguns)!






Chegado o tempo mais quente, talvez a partir de maio/2018, iniciámos a saídas à rocha sempre que possível!

O nosso spot predilecto foi a escola da Penha em Portalegre! 5 minutos de carro até ao estacionamento, mais 10min a pé até à base das vias. Não se pode pedir mais, uma escola de escalada que apreciámos da nossa janela...

Nas primeiras saídas optámos sempre por ir aos graus mais fáceis... Ambientar novamente à rocha, relembrar as manobras com cordas...

No final do verão (Agosto/Setembro) uns já sacavam 6a, outros 6b... E fortíssimos nos Vº! :)
Alegria em "Escorrência Branca" - Vº

Serra em "Bilito Casca d'Ovo" - 6b

Melo em "Massa Fresca" - 6a

Bart, Melo, Alegria e Canto

Pegues na "Ela" - 6a

Inventar uns blocos... em top rope!

Alegria em "Megasystem" - Vº

Serra em "13 de Maio" - Vº

Melo e Serra

Também se escalou noutros locais e até houve tempo para ir à Via Ferrata de castelo de Vide...

Conclusão, um verão bem passado, com uma evolução sustentada da cordada!

sábado, 3 de março de 2018

Circo de Gredos - Via Norte Clássica, Variante Este


Por José Serra.

Sábado, 24 de Fevereiro


Circo de Gredos – Pico Almazor (Face Norte e Variante Este)

Saímos às 20h30. Foi a hora possível, outros afazeres e compromissos impunham uma viagem nocturna. A mesma cordada do fim-de-semana anterior, motivados. Eu o Hélder Melo e o Pedro Canto tínhamos apontado um objectivo ambicioso, a Norte Clássica do Almanzor. Via difícil que em boas condições nos apresentaria uma cascata de gelo WI3 e uns passos de misto no último largo em que a dificuldade pode variar em função da existência ou não de gelo e neve. Como em todas as actividades invernais, são muitas vezes essas condições que determinam o carácter das vias e da forma como nelas se progride. Íamos explorar!

Um dos muitos croquis que consultamos durante a nossa fase de pesquisa.

Estimávamos a nossa chegada ao refúgio madrugada dentro e assim foi… Teremos começado o trilho da Laguna Grande de Gredos já perto das 02h00 (hora local). A noite ajudou, sem vento e com um luar inspirador que nos iluminava o caminho e nos deixava admirar a majestade do Circo (de Gredos) com um novo olhar. Movíamos-nos rapidamente, queríamos chegar e recuperar um “par” de horas antes de iniciar a ascensão. Quando atravessávamos a lagoa, já perto de alcançar a margem ouvimos o som cavo e gutural do gelo a estalar e mover-se… a força desmensurada de um gigante a bocejar debaixo dos nossos pés… intenso!

A cruzar a Laguna Grande gelada, momentos antes do susto.

1h40 de caminhada depois chegamos ao Refúgio Elola. Tínhamos as nossas camas à espera. Um bilhete na porta indicava que tínhamos os nossos lugares em confortáveis colchões no chão das camaratas… houve um pequeno problema de comunicação e se o Pedro não tivesse ligado no caminho, os responsáveis do refúgio já não contavam que chegássemos.

Dormir é coisa que faço pouco nestas circunstâncias, ainda assim foi o suficiente para repousar embalado pelos sempre reconfortantes sons de camarata, todo um luxo.

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Circo de Gredos - Canal Fácil del Cuchillar de las Navajas

Já todos havíamos estado em Gredos, em diferentes ocasiões, com diferente companhia, mas para ascender ao mesmo Pico, o Almanzor, com 2591m.

Com o cume mais icónico do circo de Gredos feito, desta vez não valia a pena repetir, tínhamos que escolher algo diferente. Podíamos apontar para o Morezón ou o Galana, mas não estavam suficientemente bem estudados por nós e como o objectivo não era fazer nenhum cume em específico, mas sim praticar, usar o material recentemente comprado (friends e parafusos de gelo), então optámos por um corredor que nos pareceu acessível, com uma aproximação simples, para não corrermos o risco de nos desorientarmos e perdermos muito tempo.

Além disso, o nosso ponto de início e fim seria a Plataforma de Gredos, ou seja, tínhamos que contar com pelo menos 4h para a ida e regresso ao "coche".

Decidimos-nos então, após alguma pesquisa por blogs espanhóis, pelo Canal Fácil del Cuchillar de las Navajas, um corredor de 300m com uma pendente máxima na ordem dos 55º, classificado pelos "nuestros hermanos" com AD (Algo Difícil), mas que poderia variar bastante dependendo das condições da neve e gelo.

Metemos então pés ao caminho, eu e o José Serra saímos de Portalegre eram umas 20h de sábado, estava o Pedro do Canto a sair de Vendas Novas nessa altura.
Ainda não era meia noite e já estávamos em Hoyos del Espino, onde íamos pernoitar, com -4ºC aquela hora.


quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

O início da Cordada

Certamente já existiram muitas cordadas alentejanas, mas esta é especial, porque é a nossa!

Abriguem-se, porque os 'tejanos estão aí e não haverá cume, top ou reunião que nos escape! Ou até mesmo um mosquetão de abandono, mas até lá... vamos subindo!

Encordem-se e sigam-nos!